Os arquétipos são comportamentos sedimentados de experiências constantemente vividas pela humanidade gravadas pela repetição. O conceito de arquétipos foi criado por Carl Jung, segundo o psiquiatra e psicoterapeuta suíço, o inconsciente coletivo é composto pelos instintos e pelos arquétipos.
De acordo com a autora Nelly Coelho, podemos definir arquétipos como representações das grandes forças ou impulsos da alma humana: o instinto de sobrevivência, o medo, o amor,
o ódio, os desejos, a ânsia pela imortalidade,
a vontade de domínio, a coragem ou heroísmo,
o narcisismo, a covardia, a inveja, a fé.
Os arquétipos podem ser um símbolo, um tema ou um personagem-tipo recorrentes em diferentes épocas e lugares na mitologia, literatura, folclore, sonhos e rituais tão frequentes ou proeminentes que sugerem uma verdade universal. Eles encarnam histórias e jornadas universais que toda a humanidade compartilha.
Os arquétipos também representam como nós manifestamos os papéis que desempenhamos dentro destas histórias, as lições que aprendemos e os caminhos que escolhemos seguir. Eles podem espelhar nossos mais profundos medos e revelar nossas mais nobres intenções. Eles são símbolos universais que conectam a mente consciente com os significados subconscientes, conceitos, humores e desejos.
O uso dos arquétipos em branding tem um potencial ilimitado para expandir como nós vemos, entendemos e nos relacionamos – a fundação de como o negócio é construído. Além disso, a abordagem arquetípica da marca ajuda a humanizar o processo de ser e agir nos negócios em geral, e em branding em particular, por humanizá-la na relação com todos os stakeholders. Provendo um autoconhecimento para a construção de uma marca autêntica e verdadeira.